São aproximadamente 1.037 lápis, praticamente todos diferentes, a maior parte das décadas de 40, 50 e/ou 60. A coleção de lápis promocionais de Orrisson Manoel Louro, de Belo Horizonte, em Minas Gerais, entra para o RankBrasil por ser a maior do país.Muitos dos lápis são raros, de candidatos que concorriam para o cargo de presidente da República – totalmente desconhecidos, do refri Crush, Grapette e outros daqueles anos. “Naquela época, as empresas ofertavam a seus clientes lápis com propaganda, pois não existia caneta”, diz Orrisson.
Desde criança, o recordista fazia coleções. Já fez de figurinhas, de maço de cigarros vazio, tampinhas de garrafas, caixa de fósforos, entre outras. “Não podia me dar ao luxo de fazer coleções mais caras, pois a situação financeira de meus pais não era muito boa”, destaca.Até Orrisson começar a colecionar lápis, o mundo deu muitas voltas. Ele conta que trabalhou em vários lugares, até que foi descoberto por um engenheiro amigo de seu pai, que arrumou um trabalho na área administrativa de uma construtora, onde as coisas começaram a melhorar.
Com uma melhor situação financeira, o recordista comprou parte de uma coleção de lápis de um amigo e primo do seu pai. “Depois disso, minha coleção só foi aumentando”, lembra.
Para reunir a coleção de lápis, Orrisson teve ajuda de amigos, da mulher Isa Maria Araújo Louro, dos filhos Gustavo e Lorena e de outras pessoas que quando viajavam pelo Brasil ou exterior, ou mesmo dentro de Belo Horizonte, viam algum lápis diferente e compravam para o recordista. “Isso é muito legal”, comenta. Ele afirma ainda que sua coleção de lápis será cada vez maior.A preciosa coleção fica guardada no sítio do recordista, em Pedro Leopoldo – MG. “Guardo os lápis devidamente em um suporte bolado pelo meu pai Olívio Silveira Louro, infelizmente já falecido, que com toda certeza ficaria muito feliz em me ver no RankBrasil”, revela.
Para Orrisson, sua coleção significa muita garra e evidencia o carinho dos amigos e familiares. “Isso mostra a todos que nada no mundo é impossível, desde que você tenha garra e um objetivo: não existe recorde na vida intransponível”.Além da coleção de lápis, o recordista também coleciona latinhas de cerveja, chaveiros e peças de ferro da década de 10 e 20. “Tenho também algumas cristaleiras e aproximadamente 200 unidades de xícaras, canecas, artefatos como bules, açucareiras, entre outros objetos de louça”, conta, com orgulho.
Agradecimento
Pelo recorde conquistado, Orrisson agradece a seu pai Olivio Silveira Louro, à mãe Rita Aparecida Louro, à mulher Isa Maria Araújo Louro, aos filhos Gustavo Araújo Louro e Lorena Araújo Louro e ao amigo e primo Walter, “pelo pontapé inicial na coleção de lápis”. Também agradece à amiga jornalista Nayara Menezes, que fez uma entrevista com o recordista e fotografou a coleção para uma revista chamada Viver-Brasil. “Diversas pessoas me ligaram comentando sobre minha aparição na revista, bem respeitada em Minas Gerais”.
Redação: Fátima Pires