Mais extenso rio de água negra

O recorde é do rio Negro, que em território brasileiro está localizado no estado do Amazonas

10/02/2010
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Mais extenso rio de água negra
Foto: Acervo RankBrasil.
Com 1.700 km sendo 1.200 km em território brasileiro, o Mais extenso rio de água negra do mundo nasce no leste da Colômbia, com o nome de Guainia, e corre na direção nordeste e depois sul, formando fronteira entre Colômbia e Venezuela.

Depois da junção com o canal de Cassiquiare recebe o nome de rio Negro, entra no território brasileiro no Estado do Amazonas e segue a direção geral sudeste.

O rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, é navegável por 720km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1m de água em tempo de seca. Na estação das chuvas transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32km até 640km.

A cor escura de suas águas, que contrasta com a limpidez do principal afluente, o Branco, e com o barrento Solimões, deve-se principalmente a sua transparência e à pequena quantidade de argilas em suspensão.

O rio é uma das grandes atrações turísticas da cidade de Manaus e um dos principais meios econômicos e de transporte para os seus habitantes.

Nas proximidades de Manaus, o rio se encontra com o Solimões, formando o ´Encontro das Águas´, onde as águas barrentas do Solimões não se misturam com as águas do Rio Negro. Depois da união dos dois rios, passam a receber o nome de Rio Amazonas, em território brasileiro.

O Rio Negro apresenta um elevado grau de acidez, com pH 3,8 a 4,9, devido à grande quantidade de ácidos orgânicos, provenientes da decomposição da vegetação. Por isso, a água apresenta uma coloração escura.

Afluentes
O rio recordista recebe grande número de afluentes. Os principais, na margem esquerda: Padauri, Demeni, Jaçari, Branco, Jauaperi e Camamanau. Na margem direita: Içana, Uaupés, Curicuriati, Caurés, Unini e Jaú.

No território da Venezuela, um pequeno afluente da margem esquerda do rio Negro, o Siapa, comunica-se com o rio Orenoco pelo canal de Cassiquiare e liga as bacias hidrográficas do Amazonas e do Orenoco.


Redação: Raquel Susin
Revisão: Fátima PIres