O técnico de Enfermagem da cidade de Juiz de Fora – MG, José Francisco Batista, entra para o RankBrasil em 2012 com um recorde curioso, que exige resistência física e muita flexibilidade.Com as mãos e os pés no chão, mas de barriga para cima, o recordista conquistou o título de Maior tempo andando na posição de ponte, com a marca de dois minutos e sete segundos.
Segundo ele, a maior dificuldade da posição de Homem-Aranha invertida é a coordenação motora, pela necessidade de sincronia dos movimentos. “Manter as mãos espalmadas no chão também é um problema, devido à dor nos punhos”, diz.Com 38 anos de idade, José Francisco começou a praticar a posição de ponte aos 31, pela vontade de fazer um alongamento diferente: “Gostei tanto que aos poucos desenvolvi essa forma de andar”.
Sem um treinamento específico para conquistar o recorde, José Francisco diz fazer apenas musculação e alongamento. Apesar de ser um movimento bastante atrativo, ele ainda não fez apresentações públicas, pela falta de oportunidade.
Conforme o recordista, entrar para o RankBrasil é uma forma de mostrar para o país suas habilidades. “É a realização de um sonho e uma grande vitória, porque muitas pessoas não acreditavam que eu fosse capaz de conquistar esse recorde”, destaca.José Francisco adianta que já está treinando para ultrapassar sua própria marca, superando seus limites: “Quero chegar aos cinco minutos ou mais andando na posição de ponte”.
Cuidados necessários
O recordista acredita que qualquer pessoa pode tentar ficar na posição de ponte, mas alerta sobre os possíveis perigos à saúde, principalmente em relação à coluna. “Ficar na posição alguns segundos pode parecer fácil, porém andar é bem mais difícil”, explica.Para quem quiser tentar, José Francisco dá algumas dicas. A primeira é consultar um médico para verificar as condições da coluna vertebral. Caso o resultado seja positivo, a próxima etapa é se preparar fisicamente, fazendo alongamentos.
Outra recomendação do recordista para o iniciante é não se curvar sozinho fazendo a ponte, mas pedir a ajuda de outra pessoa. “De preferência, usar um capacete para proteger a cabeça e luvas para a proteção das mãos”, finaliza.Redação: Fátima Pires
Algumas citações na mídia:
Jornal Impacto
BandRS
Jornal Expresso
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Tribuna de Minas
Mega Minas