Nascido na Paraíba, o recordista vive em Brasília (DF) desde criança. Casado e pai de quatro filhos, divide o tempo entre as provas e os mimos com a primeira neta Maria Eduarda.

Depois das intervenções cirúrgicas, o recordista voltou para a casa com a família e foi aposentado. Continuando sua vida, seis meses depois fez exames de rotina quando um dos resultados apontou um problema no primeiro stent que estava fechando. Em maio de 2006, ele realizou a última cirurgia. Atualmente, João vive com quatro stents.

Assistindo uma reportagem na televisão sobre uma corrida, resolveu candidatar-se e ganhou em um sorteio a inscrição para realizar a atividade. Ele completou os 5 km da prova em uma hora. Um mês depois, correu em outra e entrou para o grupo de Corredores de Rua do Distrito Federal (Cordf).

Ele acredita que o reconhecimento com o título pode até atrair patrocinadores. “Uma coisa você aprende nas corridas: todo mundo é igual. Quando chega o primeiro colocado fazemos muita festa e no momento em que o último termina a prova também. Todos permanecem esperando e muito felizes. É único! Com esse recorde posso quem sabe conseguir um apoio. É uma felicidade muito grande”.