Brasileiro com Síndrome de Down que mais viveu
O brasileiro Dilmar Teixeira Brito, torcedor fanático do Flamengo, foi um exemplo de perseverança
Dilmar Teixeira Brito (in memorian) foi homologado pelo RankBrasil – Livro dos Recordes Brasileiros, por ser o Brasileiro com Síndrome de Down que mais viveu no Brasil.Dilmar nasceu na cidade de Alto Parnaíba – MA, quase na divisa com o Piauí, no ano de 1934. Foi o primogênito de uma grande família formada por 13 filhos, sua mãe Helena e seu pai Samuel Teixeira Brito.
Diante dos outros irmãos, os pais tinham a certeza que alguma coisa nele era diferente. Quando Dilmar completou 12 anos, seu pai, um vendedor de rapaduras, mesmo com poucos recursos, o levou a um médico em Recife. A mãe ficou no Maranhão, rezando, e cuidando dos outros filhos e a espera de notícias.Quando Samuel voltou, as notícias não eram as esperadas. O médico havia anunciado que o filho era “retardado”, e que não viveria muito tempo. Dona Helena abraçou o filho e junto do marido decidiram que fariam tudo que fosse possível para dar uma vida digna e feliz a Dilmazinho. E tiveram sucesso.
Aos 74 anos, Dilmar foi o homem mais idoso com Síndrome de Down do mundo. Torcedor fanático do Flamengo, adorava ir à missa e sempre inventou personagens e muitas histórias pra viver.Com 72 anos, Dilmazinho apresentou alguns problemas de saúde: sopro no coração, pneumonia e foi diagnosticado o início do mal de Alzheimer. A família logo providenciou um médico especialista para resolver os problemas. Mas uma vez Dilmar voltou ótimo e devolveu a alegria a casa.
No dia 28 de dezembro de 2007, Dilmar Teixeira Brito faleceu após cinco dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico Goiano. Teve uma parada cardíaca. A mãe, Dona Helena Teixeira Brito, com 94 anos, ainda demonstra boa saúde, e o pai Samuel é falecido há 22 anos.
No Guinness
Na edição de 2007, o Guiness World Records aponta o sul-africano Keith Roberts, 52 anos, como o mais idoso com Síndrome de Down do mundo, e a americana Nancy Siddoway, 67 anos, como a mulher mais idosa com a síndrome.Redação: Raquel Susin
Algumas citações na mídia:
GP1